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Polícia Civil esclarece caso de esquartejamento ocorrido em agosto na Capital

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Coletiva de Imprensa - Foto: Polícia Civil

Na manhã desta segunda-feira (24/10) foi realizada coletiva no Auditório do Palácio da Polícia a fim de esclarecer o esquartejamento ocorrido em 04/08/2016 na Zona Norte da Capital. Um homem de 19 anos foi preso na sexta-feira (21/10), com auxílio de denúncia anônima, na localidade chamada Loteamento Timbaúva, bairro Mario Quintana em Porto Alegre. Em depoimento à Polícia, o preso confessou a participação no crime.

Durante a coletiva, foram apresentados detalhes do crime, bem como a motivação do ato brutal. Segundo o Diretor do Instituto Geral de Perícias (IGP), Cléber Müller, foi constatado que o banheiro da residência havia sido alterado, tanto as paredes quanto os azulejos, como forma de não deixar vestígios. "O luminol encontrou os vestígios que seriam de sangue humano, mais tarde o exame de DNA comprovou que era da vítima. O laudo final determinará a causa mortis da vítima", concluiu o Diretor.

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— Polícia Civil do RS (@policiacivilrs) 24 de outubro de 2016

De acordo com a delegada Luciana Smith, o preso, que tem antecedentes por posse e tráfico de drogas, assumiu a responsabilidade do crime. "Pelas imagens feitas pelos criminosos, verificamos que as tatuagens do homem eram compatíveis com o preso. A linha de investigação da Polícia conta com mais dois suspeitos de terem participado do ato, portanto as investigações seguem em busca dos outros dois suspeitos", relata a delegada titular da 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (5ª DPHPP).

Conforme o Diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Paulo Rogério Grillo, a principal motivação do ato brutal seria o tráfico de drogas, já que a vítima, de acordo com o depoimento do preso, traficava e buscava informações no território da organização que ele fazia parte. "Preso e vítima são de organizações que disputam poder e pontos de tráfico na Capital e a brutalidade do crime serviu como forma de intimidação", disse o Diretor Grillo. Já o Chefe de Polícia, Delegado Emerson Wendt, ressaltou que foi uma investigação complexa, mas que chegou ao seu desfecho com o trabalho integrado da Polícia Civil, através do DHPP, com o IGP. 

 

Mathews Leal - Estagiário de Jornalismo
JF
AR 

Polícia Civil RS