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Ação conjunta combate crimes contra as relações de consumo e a saúde pública em Viamão

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Ação - Foto: Polícia Civil

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia Especializada na Defesa do Consumidor e da Saúde Pública (Decon/Deic) e da 1ª Delegacia Regional Metropolitana, deflagrou ação  com a finalidade de coibir a venda de alimentos impróprios aos consumidores gaúchos, crimes de poluição ambiental e de furto de energia elétrica, em Viamão. Uma pessoa foi presa em flagrante por crime contra as relações de consumo e aproximadamente 3,4 toneladas de produtos impróprios foram apreendidos.

Durante as diligências realizadas, procedeu-se à fiscalização e inspeção de diversos estabelecimentos comerciais como mercados, farmácias, postos de combustíveis e academias de ginástica. No transcorrer dos trabalhos, foram constatadas diversas irregularidades nos estabelecimentos visitados, como, por exemplo, a exposição à venda de produtos e gêneros alimentícios sem indicação de procedência, carnes indevidamente refrigeradas, além de alimentos com prazo de validade vencido.

Além disso, somente em um mercado localizado no bairro Viamópolis, foram apreendidos mais de três toneladas de alimentos e gêneros alimentícios totalmente impróprios ao consumo humano, resultando, também, na interdição parcial do açougue, câmaras frias e da friambreria desse estabelecimento comercial, por condições inadequadas ao acondicionamento dos alimentos. O sócio-gerente do mercado foi autuado em flagrante por crime contra as relações de consumo

Em um dos postos de combustíveis fiscalizados, dois bicos de bombas foram interditados, em razão da conhecida "bomba baixa", em que o consumidor recebe menos combustível do que o indicado no mostrador do equipamento. Também foram verificadas irregularidades nas duas farmácias inspecionadas, como o fracionamento de medicamentos e divergência entre os remédios controlados em estoque e a quantidade constante no sistema de controle.

Além dessas irregularidades apontadas, quatro academias de musculação resultaram interditadas, devido à ausência de profissional habilitado, falta de licença para venda de suplementos e localização de suplementos vencidos. A ação se deu em conjunto com agentes fiscais do Inmetro, da Agência Nacional de Petróleo, Conselho Regional de Farmácia, Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, Vigilância Sanitária Municipal, Conselho Regional de Educação Física, DIPOA e Centro Estadual de Vigilância em Saúde.

Rafael Moll

É

Polícia Civil RS